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WORLD ANTHROPOLOGICAL UNION

CONGRESS 2024​

SELECTED PANEL

( pn9 )

Motherhood experiences, care practices and social reproduction policies

organizers

    Ana Cecilia Gaitán

    Nationality: Argentina

    Residence: Argentina

    LICH-UNSAM/CONICET

    Presence:Face to Face/ On Site

    Rosamaria Giatti Carneiro

    Nationality: Brazil

    Residence: Brazil

    Universidade de Brasília

    Presence:Face to Face/ On Site

    Renata Albuquerque

    Nationality: Brazil

    Residence: Brazil

    Universidade Estadual Paulista (UNESP)

    Presence:Online

chairs

    IUAES Affiliation: Global Feminisms and Queer Politics

    Keywords:

    Motherhood; Care work; Reproduction rights; Feminist studies; Ethnography

    Abstract:

    Anthropology and feminist studies have recognized, for several decades, that care is culturally informed and that the notions of femininity and motherhood implied in the Western context are products of the sexual division of labor engendered by racial capitalism. Contemporary studies on mothering experiences reveal that elaborations regarding the social, political and economic role of mothers are varied and reflect the intersectionality of social markers of race, class, gender, age, sexual orientation and region. Considering the diversity of approaches in these theoretical-methodological fields, this Panel intends to bring together ethnographic works that review dissident and hegemonic maternal practices all around the globe: experienced by women from popular and middle classes; racialized in different ways; homo or heterosexual; and coming from rural, indigenous and traditional communities or urban contexts. Likewise, we also seek for research that investigate the political-institutional guidelines of different States on social reproduction, considering the multiple moralities and gender regulations they reflect, and the way in which they configure the reality of mothers.

    Português

    Experiências de maternagem, práticas de cuidado e políticas de reprodução social

    A antropologia e os estudos feministas reconhecem, há várias décadas, que o cuidado é culturalmente informado e que a noção de feminilidade e de maternidade implicadas no contexto ocidental são produtos da divisão sexual do trabalho engendrada pelo capitalismo racial. Os estudos contemporâneos sobre as experiências de maternagem revelam que as elaborações a respeito do papel social, político e econômico das mães são variadas e refletem a interseccionalidade de marcadores de raça, classe, gênero, idade, orientação sexual e região. Considerando a diversidade das abordagens desses campos teórico-metodológicos, este Painel pretende reunir trabalhos de cunho etnográfico que revisem práticas maternas dissidentes e hegemônicas nos mais distintos contextos do planeta: vividas por mulheres de camadas populares e médias; racializadas de modos diversos; homo ou heterossexuais; e provenientes de comunidades rurais, indígenas e tradicionais ou de contextos urbanos. Da mesma forma, interessam trabalhos que investiguem as diretrizes político-institucionais de diferentes Estados-nação sobre a questão da reprodução social, considerando as múltiplas moralidades e regulamentos do gênero que elas refletem e a forma como configuram a realidade das mães em cada país.

    Maternidade; Trabalho de cuidado; Direitos reprodutivos; Metodologias feministas; Etnografia